20/06/07

Prudência , eu recomendo

Acabei de conversar com um jornalista Dinamarquês , que pesquisa o pensamento político Brasileiro . Através de uma amiga, que me considera eloqüente radical (suas palavras), o jornalista veio até minha casa onde pediu minha opinião sobre nosso caos político moral. Muito constrangido, argumentei que eu não sou um estudioso de ciências políticas mas que adoraria pensar filosoficamente sobre o assunto com um cidadão de um lugar que tem como população nacional , um numero menor do que a cidade onde vivo . Meu raciocínio evocou algum estereotipo de liberdade nórdica e eu me vi dizendo que não via a possibilidade de uma ideologia, qualquer que fosse esta, ter valor se construída sobre um principio de liberdade. Pois a liberdade não é principio de nada , talvez um objetivo a ser alcançado . Assim que eu disse isso, percebi o caminho que este raciocínio me levava a percorrer e me deparo com as virtudes , cardeais. Estas sim, dignas de serem princípios :
Prudência Justiça Coragem Moderação .
Nenhuma destas virtudes é paradoxal em si, mesmo levadas ao extremo.
A Liberdade só existe definido o limite, a liberdade do outro.
Como a Propriedade , outro famoso direito, principio.

É o Filho propriedade da mãe , mesmo que em gestação?
Claro que não .
Prudência , eu recomendo
sem ela as outras VIRTUDES serão conceitos formais

Silvio D'Amico